Que venha o carnaval
E que se vá o carnaval
E as odisseias diárias
De um cidadão ordinário
Que venham a nudez e a necessidade
E que elas passem
E mais as estações do ano
E que passe pelo trem
A tal cidade de Lugano
E mãos ternas e carinhosas
E os desastres desumanos
Que venha a morte
Que a morte passe
Desarmada enfim a alma
Que venha e passe
Também o nada